Dietrich Bonhoeffer nasceu em 4 de fevereiro de 1906, em Breslau na Alemanha. Estudou Teologia em Tübingen e Berlim, onde se doutorou aos 21 anos.
Trabalhou em várias igrejas européias de língua alemã (Barcelona, Londres) e concluiu seus estudos nos E.U.A.
Em 1935 Bonhoeffer retornou para a Alemanha, aceitando o convite para ser reitor e professor do Seminário da Igreja Confessante, ala da igreja evangélica, que não aderiu à política nacional socialista.
Após o seminário ser fechado pela polícia nazista, Bonhoeffer se engajou no movimento de resistência contra Hitler. Após muitas viagens pela Europa, ele foi preso em 5 abril de 1943 e executado em 9 de abril de 1945.
Apesar do pouco tempo de vida, Dietrich Bonhoeffer deixou um legado teológico precioso e uma fé viva e coerente com seus ensinos.
Os gêmeos Dietrich e Sabine Bonhoeffer - 1914

Bilder aus seinem Leben pág.27

 

Dietrich e Sabine, o sexto e o sétimo entre oito irmãos.

Bilder aus seinem Leben pág.28

 
D. Bonhoeffer. setembro de 1930. Fotografia para o registro no "Union Theological

Seminary N.Y. Bilder aus seinem Leben pág.65

 

D. Bonhoeffer. , agosto de 1935 , seminário de Finkenwalde

Livro: Bilder aus seinem Leben; Eberhard Bethge, Renate Bethge, Christian Gremmels.

Chr.Kaiser pág.141

"O primeiro serviço que alguém deve ao outro na comunidade é ouvi-lo. Assim como o amor a Deus começa com o ouvir a sua Palavra, assim também o amor ao irmão começa com aprender a escutá-lo. É prova do amor de Deus para conosco que não apenas nos dá sua Palavra, mas também nos empresta o ouvido. Portanto é realizar a obra de Deus no irmão quando aprendemos a ouvi-lo. Cristãos e especialmente os pregadores, sempre acham que tem algo a "oferecer" quando se encontram na companhia de outras pessoas, como se isso fosse o seu único serviço. Esquecem que ouvir pode ser um serviço maior do que falar. Muitas pessoas procuram um ouvido atento, e não o encontram entre os cristãos, porque esses falam quando deveriam ouvir... De Vida em Comunhão- 1938

" A vida de Jesus na terra ainda não está consumada. Cristo continua vivendo sua vida na vida de seus seguidores...."

"Que sabemos a respeito do conteúdo do discipulado? Segue-me! Isso é tudo. Isso de fato não constitui um programa de vida... um ideal pelo qual se deve lutar... Por ser Jesus o único conteúdo (do discipulado), é que não pode haver qualquer outro. Ao lado de Jesus não pode haver quaisquer conteúdos, pois ele é o único conteúdo".

Do Discipulado

 

Pastorado Coletivo em Gros-Schlönwitz.

Praia do mar do oriente. Bonhoeffer. ao lado de Heins Fleichhack, do outro lado à direita E.Bethge.

Bilder aus seinem Leben pág.167

"Quando luta e morte exercem seu selvagem domínio ao nosso redor, então somos chamados para levar o testemunho do amor e da paz de Deus , não só por palavra e pensamento, mas também pelas nossas ações. Leiam Tiago 4:1...! Devemos diariamente perguntar a nós mesmos onde podemos testemunhar e o que podemos fazer para que o reino de paz e amor triunfem. A grande paz que desejamos só pode frutificar de novo a partir da paz entre dois ou três. Vamos por um fim a todo ódio, desentendimento, inveja e inquietação, onde nós pudermos...."
Carta circular para os pastores da Igreja Confessante (20 de setembro de 1939).

"Nossos caros irmãos Bruno Kerlin, Gehard Vibrans, e Gehard Lehne, foram mortos. Agora eles dormem com todos os irmãos que foram antes deles, esperando a grande Páscoa da ressurreição . Nós vemos a cruz, e cremos na ressurreição, nós vemos morte e cremos na vida eterna, nós trilhamos sofrimento e separação, mas cremos na eterna alegria e comunhão."
Carta em memória dos pastores convocados e mortos durante a Segunda guerra mundial.
 

D. Bonhoeffer. Retorna da América em Julho de 1939- Foto, Londres 1939

Livro-Bilder aus seinem Leben; pág.165

"Sentado no jardim do seminário, tive tempo de pensar e orar no que se refere à minha situação e a da minha nação, obtendo algumas luzes sobre a vontade de Deus. Cheguei a conclusão que cometi um erro em vir para os Estados Unidos. Nesse período difícil da história da minha pátria, devo viver junto com o meu povo. Não terei o direito de participar da reconstrução da vida cristã na Alemanha depois da guerra se não tiver compartilhado com meu povo as provas desse período. Os cristãos alemães terão que enfrentar a terrível alternativa de desejarem a derrota de sua pátria para a salvação da civilização cristã ou de desejarem a vitória de sua pátria e, conseqüentemente, a destruição de nossa civilização.

Eu sei a escolha que devo fazer, porém não posso fazê-la e manter-me ao mesmo tempo em segurança". Carta de despedida para o professor Reinhold Niebuhr.

 

Carta escrita na prisão de Tegel (Berlim) em agosto de 1943

Livro-Widerstand und Ergebung; Editor:E.Bethge, Chr.Kaiser , pág.145

 

Casa dos pais de D. Bonhoeffer. em Marienburger Allee 43, (Berlim).

A importância da família de D. Bonhoeffer. e sua tradição. Ponto seguro de orientação para o seu caminho.


"Chão debaixo dos pés - eu não o sabia assim. Eu creio que tens razão. Eu estou entendendo - chão debaixo dos pés, para poder viver e para poder morrer"

Fragmento de um drama escrito por Bonhoeffer. quando estava na prisão.

 

Pátio do presídio de Tegel- 1944

Bilder aus seinem Leben pág. 203

"Recebi uma fotografia de Dietrich, O Grande ( em contraste com o nosso fillho, de seis meses)".
Carta que Eberhard Bethge enviou da Itália para sua mulher Renate (sobrinha de Bonhoeffer). Eberhard batizou seu filho com o nome de Dietrich, em honra ao padrinho.


Sofrimento

"Maravilhosa transformação. As mãos fortes e ativas estão amarradas.
Impotente e solitário, vês o fim de tua ação.
Não obstante respiras aliviado e coloca o que é justo tranqüilo e confiante
Em mãos mais fortes e te dás por satisfeito.
Só por um momento tocaste feliz a liberdade, entregando-a então a Deus,
para gloriosa consumação".

Morte
"Pois vem, festa máxima no caminho para a eterna liberdade;
Morte, destrói as fatigantes correntes e muralhas
do nosso corpo passageiro e da nossa alma cega,
para que finalmente vislumbremos o que nos é negado ver aqui.
Liberdade, procuramos-te longamente em disciplina, ação e sofrimento.
Morrendo, te reconhecemos e contemplamos agora, na face de Deus".

Do poema "Estações no Caminho para a Liberdade"

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